Com certeza a experiência relatada pela autora foi a mesma que vivenciei no início da minha carreira profissional. Quando iniciei meu estágio, solicitei a troca da escola sorteada por outra de melhor acesso e perdi a reunião de abertura e planejamento do ano letivo, começando a freqüência já no terceiro dia. Como as duas colegas das classes paralelas eram muito amigas e prestativas, sendo já profissionais passavam-me os conteúdos e variadas atividades adequadas àquela série, o que eu adaptava aos meus conhecimentos e desenvolvia na aula. Passado pouco mais de um mês a supervisora da escola veio fazer uma visita à minha turma. Sentou, assistiu, observou e solicitou-me o diário para fazer anotações parabenizando-me pelo domínio dos conteúdos e segurança frente os alunos. Depois de folhear demoradamente as páginas do diário, chamou-me e perguntou onde estava o plano de curso, ao que eu respondi que não tinha, ela então me disse “Como não tem? Em quê te baseias para planejar as aulas?” respondi que estava seguindo o planejamento das professoras paralelas, a supervisora ficou horrorizada e tratou logo de providenciar o plano de curso para que eu colasse no diário. Fiz o que ela pediu mas continuei trabalhando em conjunto com as colegas. Ela ainda visitou minha sala por mais duas vezes durante o estágio quando então me pedia esclarecimentos sobre uma ou outra atividade e nunca mais falou em plano de curso ou de unidade.
Atualmente, pouca coisa mudou, ainda nos reunimos no início do ano para planejamento da sondagem, distribuição dos conteúdos nos trimestres, troca de atividades, formulação dos objetivos, listagem dos recursos, os procedimentos e avaliação.
Um comentário:
Sandra com todo o seu relato pergunto: você acha que existe uma receita pronta para planejar? Você acha que está planejamento bem as suas aulas? Quais atividades realmente motivam os seus alunos?? Vamos conversando sobre isso... Abraços
Postar um comentário