Assim era o ensino há quarenta anos atrás e, assim ainda é o ensino hoje, com conteúdos fragmentados, em blocos, em fatias de um conhecimento que não desperta o interesse de quem está aprendendo, seguindo uma organização pré-estabelecida de conteúdos a serem vencidos através de unidades de trabalho, metodologias de projetos, temas geradores, eixos temáticos e outras diferentes maneiras de planejamento. Num modelo linear disciplinar não se consideram os interesses dos educandos, suas experiências e conhecimentos prévios, seus níveis de compreensão, seus ritmos e suas dificuldades de aprendizagem, o que se ensina, realmente, são habilidades relacionadas com a obediência e submissão à autoridade impedindo a reflexão crítica sobre a realidade e a capacidade de compreender, julgar e intervir na comunidade de maneira responsável, democrática, justa e solidária. Os professores preocupavam-se muito em manter o ritmo das tarefas, em desenvolver um sistema de memorização de dados e conceitos sem qualquer significação e em serem obedecidos enquanto os alunos, por sua vez esmeravam-se apresentar exercícios caprichados, comportamentos exemplares, perfeita memorização dos conceitos e dados enfim, receber as melhores notas que era o que realmente importava.
A relação que vejo entre as novas necessidades das economias de produção flexível e o sistema escolar é que enquanto o primeiro recorre a mudanças nas formas de gestão e organização do trabalho buscando melhorar os processos de produção e aumentar a comercialização, oferecendo aos trabalhadores maior participação nas tarefas, com programas de formação contínua e reciclagem trabalhista, o segundo não permanece indiferente e se compromete a qualificar pessoas com conhecimentos, habilidades e valores que se ajustem as novas transformações do mercado de trabalho
A relação que vejo entre as novas necessidades das economias de produção flexível e o sistema escolar é que enquanto o primeiro recorre a mudanças nas formas de gestão e organização do trabalho buscando melhorar os processos de produção e aumentar a comercialização, oferecendo aos trabalhadores maior participação nas tarefas, com programas de formação contínua e reciclagem trabalhista, o segundo não permanece indiferente e se compromete a qualificar pessoas com conhecimentos, habilidades e valores que se ajustem as novas transformações do mercado de trabalho
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