domingo, 25 de novembro de 2007

Reflexão da música "Epitáfio"

Desde pequenos fomos impelidos a viver conforme as regras impostas pela sociedade da qual fizemos parte. A espontaneidade, inerente ao indivíduo ainda na tenra idade, foi sendo anulada, sufocada em nome da moral e dos bons costumes e uma grande quantidade de pessoas chega a terceira idade com sentimento de perda... Perda de acontecimentos e situações irrecuperáveis. Conforme os anos vão passando a beleza, a agilidade, a disposição o viço e a inquietude naturais da juventude se afastam mais e mais, então percebemos a importância que tem vivermos intensamente alguns momentos que não sabemos se teremos outras oportunidades de vivenciá-los e que, certas atitudes foram impensadas e desnecessárias. O TEMPO NÃO PÁRA E A VIDA NÃO TEM RASCUNHO

Síntese do Filme "Doze Homens e um Segredo"

Doze jurados devem decidir se um homem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 (Henry Fonda) não deve enfrentar apenas as dificuldades de interpretação dos fatos para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas.
O filme “doze homens e uma sentença” uma obra do ano de 1957. Comprovadamente antigo, contudo, totalmente moderno para os tempos de hoje. Revela-nos uma história inaceitável em termos de condenação; a um rapaz de 18 anos. Um filme que demonstra ser jurídico e transcorre totalmente em uma sala onde os jurados por meio de evidências e argumentações decidem a morte ou a vida de um ser humano. Nesta trama há um amplo enredo reflexivo para nossas vidas que cria uma expectativa de evidências e argumentações dentro do contexto escolar. Neste filme constatamos que a utilização do teatro em nossas vidas para refletirmos por meio de outras pessoas torna-se necessário. É um filme que não fez sucesso quando lançado e de certa forma é até compreensível porque reflete nossas reações como seres humanos como o preconceito e a estupidez humana na hora de julgar as pessoas.Todos nós somos seres humanos e como tal portadores de passado, presente e futuro. Temos diferentes personalidades construídas pelas alegrias, tristezas, traumas e em conjunto vem a parcialidade da diferença social. Quem é o culpado disto tudo? Evoluímos e ao defender uma pessoa é que notamos a nossa essência do “ser” humano enfim, a nossa raiz de irmão.O 8º jurado Sr. Davis (Henry Fonda) não acreditava na inocência do rapaz, mas demonstrava a preocupação responsável que tinha como jurado pela vida humana que estava sendo julgada e poderia ser levada à cadeira elétrica por um erro leviano e onipotente. Ele não se deixou levar-se por preconceitos, por sentimentos e situações mal resolvidas entre pais e filhos ou pelo calor insuportável do dia (29/09/07, Roselaine).Havia sim um forte preconceito do júri popular contra o rapaz, influenciando a condenação. O filme levantou a questão de um rapaz que passou uma vida inteira sendo maltratado pelo pai e pela sociedade e que deveriam questionar a respeito. Refletindo neste sentido imagino que somos professores intermediários do meio social entre a criança pobre e a sociedade. É importante influenciarmos neste sentido sendo conhecedores de uma educação que pode complementar o que hoje está faltando como os valores humanos.“Este filme nos faz refletir o que estamos fazendo com os alunos e se estamos ocupando somente as evidências superficiais para analisarmos o seu crescimento em suas aprendizagens.” (Raquel Flores 04/10/07).Refletindo o filme, chegamos à conclusão de que não devemos nos aventurar com inseguranças e sermos manipulados pela sociedade com baixos salários( o que pode nos fazer desistir do nosso enfoque principal que é a educação). Porém, devemos acreditar que ao educar estaremos preocupadas com o bem do ser humano em geral e assim,conseguiremos encontrar o caminho certo para todos nós. Porque uma das evidências deste ato foi comentado pelos jurados sobre a educação do menino na favela.. A colega Roselaine comentou o seguinte: “-Deparei-me com uma turma de 27 alunos e, de repente, deu-me o maior medo, a minha vontade era fugir do novo. Então comecei um processo de achar defeito em tudo e, o mais preocupante, não estava sabendo lidar com um desses alunos. Ele exigia a minha atenção a toda a hora, a todo o momento. Colocava à prova minha autoridade e o meu afeto. Entristeci-me, de uma maneira tal, que acabei voltando para a psicoterapia. Lá, dei-me conta de que quem estava fechada para o novo era eu: com meus medos, minhas perdas, minhas incertezas, meu egoísmo, minhas emoções mal resolvidas. Então, resolvi buscar dentro de mim as respostas: Por que eu estava negando meu afeto e meu coração àquele menino tão sofrido, tão rejeitado, tão carente de afeto? Por que o tranformei em "Cristo"? Que valor estava dando para essa vida? E foi dentro de mim que encontrei as saídas. Fui à luta. Lutei contra todos esses meus conflitos internos e resolvi conquistá-lo, verdadeiramente”. (Roselaine 05/10/07).“Mas o que mais ficou marcante para mim foi o pouco caso com a vida de outrem. Um jurado queria condenar o rapaz só para poder chegar a tempo em um jogo!!!!!! Às vezes, na nossa pressa deixamos de nos dar conta das necessidades dos outros aos quais só querem que alguém pare e preste atenção. Um aluno que incomoda pode só estar pedindo socorro. (Sabrina 5/10/07)”. Ás vezes tentamos demonstrar com o nosso trabalho melhorias para o ensino que são provas de que devemos fornecer para mudar a educação. Melhorias que podem servir de exemplos para pais, alunos e direção da escola. Parece incrível mas precisamos do diálogo para interpretar e julgar com segurança nossa direção de escola,colegas,o presidente ou um amigo. Que bom se não precisássemos fazer como o ator Henry Fonda argumentar para mudar as interpretações das pessoas só que como vimos, é necessário. Tão relevante como dar provas de atitudes e de exemplos. Porque são seres que tantas vezes possuem o poder e não sabem aproveitar para o bem em comum como os jurados do filme, queriam mandar matar sem saber bem o motivo e a conseqüência deste ato. Esses seres possuem as mesmas características que todos temos: resquícios de uma educação egoísta, manipuladora e preconceituosa.Quando somos conscientes, dificilmente, teremos tal atitude. Um sonho? Não, uma realidade. O mundo está movimentando-se no sentido de proporcionar o bem ao ser humano, já vimos muitos exemplos na televisão. A entrevista na TV.COM com a professora Tânia Fortuna sendo entrevistada pela apresentadora de televisão Tânia Carvalho no dia 12/10/07 às 15h. Foi muito importante o recado que deixou no final do programa, “nenhum sujeito se torna adulto sem ter sido uma criança.”. “Quando vivemos uma infância normal sofremos influência do meio social favorável. Conseqüentemente, influencia na vida adulta.” A criança que brinca gera consistência possibilitando a criatividade de enfrentar a vida de uma outra forma com muito mais segurança, acarretando em uma infância normal”.(Entrevista Tv. Com).Na condenação do rapaz de 18 anos havia as seguintes provas que viraram evidências após as argumentações do jurado e ator Henry Fonda: a faca, a ida do rapaz ao cinema na hora do crime, a vizinha que viu um homem pela janela, o preconceito de ter tido uma infância pobre, um senhor manco que disse ter visto o rapaz. Todas essas são informações importantes e que poderiam tornar-se uma prova real de que foi o rapaz que matou seu pai. A colega Roselaine comentou “As argumentações do Sr. Davis (8º jurado) a serenidade, o equilíbrio emocional, usando racionalmente seus argumentos para tentar mostrar aos outros a possível inocência do réu, mesmo que toda a sala se enchesse de conflitos devido ao pouco caso e a má vontade dos outros jurados em fazê-lo.Tive a nítida impressão que esses conflitos inspiravam-no e, digo mais, encorajavam-no a buscar o convencimento dos outros companheiros. Para isso serviu-se de argumentos inteligentes, precisos, sem sentimentalismos ou moralismos inúteis, sem deixar nenhum jurado perdido em sua retórica. Todos os outros vão construindo a unanimidade de seus veredictos, mesmo contra a vontade. O olhar seguro de Davis é brilhante”. ( Roselaine, 09/10/07).Os argumentos do 8º Jurado (ator Henry Fonda) foi que a faca poderia ser comprada em qualquer comércio ali perto. Conseqüentemente, qualquer um poderia ter matado o pai dele. Um outro argumento era a ida do rapaz ao cinema na hora do crime, nem um argumento poderia contestar o seu aparecimento ou não no local, pois ele poderia ter dormido no filme ou simplesmente esquecer-se do nome do filme. Além do mais, a vizinha que tinha visto um jovem pela janela, que supostamente também seria uma prova do crime. No entanto, na argumentação do jurado (Henry Fonda) ela não poderia ter enxergado porque a senhora estaria deitada naquele momento e durante o dia costumava usar óculos.Como então teria enxergado?Enfim, segundo ele mesmo a senhora estando de pé ou deitada, ela não enxergaria sem óculos, ainda mais em um espaço de tempo tão curto. A argumentação do 8º jurado a respeito do senhor manco, o qual viu o rapaz percorrer o corredor, era de que o senhor não obteve tempo suficiente para visualizar, se teria sido realmente o rapaz acusado. Quem comprovou isso foi o ator (Sr.Davis) que caminhou imaginando os passos do homem manco pela sala; no filme.“Concluindo, em qualquer época que existirmos, nós seres humanos estaremos exaustivamente julgando uns aos outros, senão pararmos para refletir que não devemos julgar-nos. Somos réus e jurados a todo o momento. Mas reconhecer nossos erros e melhorar nossas atitudes em qualquer área profissional se torna inevitável, para evitarmos erros maiores. Sendo assim, veremos a diferença na história de nossas vidas que se repete como um filme no cinema; na educação.”

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

MUITAS NOVIDADES ESTE ANO!!!

DANIELA E THATIELEN
futura mamãe e a dinda...
à espera de GÊMEOS!!!

MUITAS NOVIDADES ESTE ANO!!!

TITO...
... no tão esperado Ap!!!

domingo, 28 de outubro de 2007

Doze homens e uma sentença

Um filme interessante, que tem como cenário uma sala onde doze jurados reunidos têm que decidir sobre o futuro de um rapaz de 18 anos, acusado de matar o próprio pai. Quando entram na sala para decidir o veredito, onze jurados já estão convictos da culpa do réu e apenas um tem dúvidas. Na incerteza, ele questiona as evidências de culpa, argumenta sobre os fatos e acaba por mudar a opinião de todos, um a um, revertendo assim o destino de um inocente. Este filme nos faz refletir sobre quantas vezes nos deixamos levar pelas evidências e cometemos injustiças. Em nossa vida, seguidamente acontece de pré-julgarmos determinada atitude sem argumentar, sem nem ao menos questionar os fatos, tão envolvidos que estamos nos nossos compromissos diários.

sábado, 27 de outubro de 2007

Relendo Velazquez

Esta é a minha interpretação da obra "As Meninas" de Velazquez


Uma obra de arte tem várias interpretações conforme o olhar de quem está observando. Não existe certo nem errado, apenas a percepção de cada pessoa. Quando trabalhei com arte segui a linha tradicional, onde os alunos, utilizando folhas de ofício, lápis preto e de cor, tesoura e cola, reproduziam cenas do seu cotidiano através de desenho pintura recorte e colagem. Apesar de gostar de Monet, Leonardo da Vinci, Aleijadinho e outros, não me sentia capaz de apresentá-los aos alunos por achar que meus conhecimentos, restritos apenas à observação, eram muito superficiais, o que poderia me deixar frágil perante eles.

Impostando a voz...

Sempre gostei muito de ler e, na minha época de estudante das séries iniciais, a pontuação e entonação da voz eram muito importantes e deveriam ser treinadas em casa, na frente do espelho. Com o passar dos anos e já no exercício do Magistério isso ficou em segundo plano. A preocupação maior era de que os alunos reconhecessem as letras e sua posição na palavra. Agora, com os estudos da Literatura Infanto Juvenil, percebi que devemos retomar este caminho e, nada mais agradável do que utilizar-se da Contação de Histórias e da Poesia para mostrar ao nosso aluno como a entonação e pontuação são indispensáveis para melhor compreendermos e saborearmos a mensagem contida em um texto.

Meu Ipê
A natureza segue seu rumo...
Uma obra de arte em que o Artista emociona!!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

PARA REFLETIR:

"Se nunca tentamos nada, nunca aprendemos nada. Se não corremos riscos, ficamos exatamente onde estamos. E enquanto persistirmos inabaláveis, acorrentados à prática das mesmíssimas coisas, o mundo evolui ao nosso redor e nos vemos privados de sua grandeza."
(Hugh Prather)