segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Estágio Supervisionado

Reflexão referente ao EIXO VIII

22 a 28/11

Um olhar diferente

Considerando as reflexões publicadas no meu wiki do estágio, no início deste período encontrei alguns obstáculos que eram, possivelmente, produtos da minha ansiedade e insegurança, a começar pela sensação de desacomodação, pela inquietação frente a um novo desafio e pela expectativa de propor um fazer diferenciado. Mas, passado o primeiro impacto, gradualmente tudo começou a andar. Surpreendi-me na busca de ações (a trilha cultural, a dramatização da releitura das fábulas, as apresentações das pesquisas efetuadas na internet, etc.) que proporcionassem, aos alunos, experiências prazerosas de aprendizagem e que enriquecessem o seu universo cultural e social.

As dificuldades acentuadas de leitura e interpretação constatados no início diminuíram bastante ao final, pois os alunos já conseguiam identificar e relatar detalhes e personagens da leitura. Minha insegurança com os “desvios da rota” foi, aos poucos, se dissolvendo e tornando-se uma experiência e um estímulo na busca de novos atrativos para a resolução ou, pelo menos, a diminuição das dificuldades encontradas. Um dos grandes obstáculos vencidos foi o das tecnologias, pela falta do espaço adequado e do acesso a internet que foi sanado no início do mês de Maio.
Os planejamentos seguiram uma tabela/horário determinado pelos próprios alunos, para que não houvesse sobrecarga de material na mochila, onde era observada uma sequência nas disciplinas, havendo, no entanto, uma integração dos conteúdos de forma a integralizar aprendizagens.
Neste contexto descobri que as teorias dos grandes pensadores como Piaget (1967), Paulo Freire (1996), Vigotski (1994), Montessori (1926), Freinet (1978) entre outros, nos permitem conhecer o verdadeiro sentido do fazer pedagógico e nos levam a participar da transformação do nosso aluno através da construção dos conhecimentos.

Educação de Jovens e adultos

Reflexão referente ao EIXO VII
15 a 21/11

Uma experiência apaixonante

Este semestre trouxe-me saberes, até então, pouco conhecidos. Na Educação de Jovens e adultos conheci o público participante deste território da educação, suas histórias, dificuldades, objetivos e aspirações. Conforme constatei em minha saída de campo, são pessoas com “experiências de vida acumuladas, culturas multifacetadas, idades diferenciadas, a maioria pobre, com pouca ou nenhuma escolaridade anterior, vítimas de experiência de violência e exclusão” ( Comerlato, 1998 ). O adulto, geralmente migrante das áreas rurais, filhos de trabalhadores do campo não qualificados, busca alfabetizar-se ou dar continuidade aos estudos já iniciados a partir de suas vivências e suas reflexões sobre o mundo e sobre si mesmo. A aprendizagem escolar vem acrescentar novos conhecimentos permitindo uma outra resignificação das construções já adquiridas. Quanto às dificuldades dos alunos adultos, podemos dizer que o cansaço, a fome, o sono e a linguagem escolar, entre outras, são os maiores inimigos de uma experiência bem sucedida, enfrentar uma sala de aula após um dia de trabalho árduo, com uma alimentação fora dos padrões de nutrição faz da escolarização uma expectativa de evasão. Os jovens, em situação de exclusão devido a múltiplas repetências sentem-se envergonhados, humilhados tornando-se inseguros quanto a sua própria capacidade, influenciando assim a sua aprendizagem, o que estaria relacionado com a falta de sintonia entre a escola e o aluno, quando sabemos que a escola funciona baseada em regras específicas que configuram um modelo escolar onde há um professor que ensina e estabelece regras para um grupo de alunos que deve aprender e obedecer e, dominar esta mecânica da escola pode ser crucial para o desempenho do indivíduo. (Oliveira, 1987, p.19-29) Mas felizmente, esta realidade está mudando. Com o advento do letramento as práticas pedagógicas estão transformando o processo de aquisição de códigos em um conjunto de práticas sociais onde a fala, a escrita e a leitura dependem do contexto social, da idade e gênero do indivíduo entre outras coisas. Essas diferenças não impedem a comunicação entre as pessoas que se utilizam de vários tipos de linguagens ao mesmo tempo para se fazer entender.

Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais

Reflexão referente ao EIXO VI
08 a 14/11

Um primeiro contato...


Meus pais moravam no atual Bairro Jardim Botânico desde a década de 30. Há mais ou menos 50 anos atrás ( eu tinha uns 5 ou 6 anos ) chamava-se Bairro São Luís. Este bairro fica entre a Avenida Bento Gonçalves e a Avenida Protásio Alves, isto é, entre o Hospital Psiquiátrico São Pedro e a colônia agrícola, que abrigava os pacientes menos agressivos e servia para ocupá-los na plantação de hortifrutigrangeiros que reforçava a alimentação do hospital. Esta colônia ainda está lá ( mas não sei se continua com a mesma finalidade ) e fica na atual perimetral ( Av. Salvador França ) atrás do Jardim Botânico . Meu avô paterno, dois filhos e dois genros trabalhavam no hospital e moravam na colônia com funções de dar ocupação e cuidados àqueles seres excluídos e abandonados pelas famílias por trazerem todo tipo de constrangimento frente a sociedade.
Mesmo não morando neste bairro, vínhamos quase todas as tardes e os finais de semana, tendo uma convivência muito harmoniosa com toda a família.
Muitos dos pacientes do hospital, andavam de lá prá ca e daqui prá lá em pequenos grupos ou sozinhos e nós os conhecíamos pelos nomes que eles mesmos adotavam. Assim, conhecíamos o Gravatinha ( +ou- 42anos ), que gostava muito e sempre andava de terno e gravata. Este, além de problemas mentais tinha problemas também nas cordas vocais já que não se entendia quase nada do que falava, ele gostava muito da minha tia, que tinha quinze anos na época, e fazia verdadeiras declarações inclusive pedindo-a em casamento que era entendido só pelos gestos. Tinha o Dedeco, que fazia pequenos serviços por um copo de cachaça - e havia sempre quem desse - e por isso estava sempre bêbado. Tinha o Salamito que era um senhor de seus cinquenta e poucos anos, barrigudo, que usava sempre camisa social, de boa qualidade e calças xadrez com suspensórios. O Salamito sempre parava para conversar onde havia crianças, ele tinha sempre, nos bolsos das calças, pacotes com balas e rapaduras para distribuir, conversava fluentemente e contava ser de família caxiense muito rica e que estava lá por ter enloquecido ( ele, eventualmente, ainda tinha surtos ) ao perder a esposa que amava muito, logo após o casamento. Lembro ainda do Molóide, chamado assim por ser muito vagaroso, com movimentos muito lentos e passos arrastados. Ele usava sempre um chapelão de palha com aba muito larga, falava muito pouco e sussurrado. Eles eram muitos mas estes foram os que mais marcaram na minha memória.
Naquela época, não nos detínhamos na observação das reações mentais daqueles indivíduos diferentes, apenas os conhecíamos e os respeitávamos como pessoas doentes, frágeis e sensíveis ao nosso trato.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Reflexão referente ao EIXO V

04 - 10/10
FASES DA VIDA

Desde o nascimento o ser humano passa por conflitos psicológicos, em dado momento estão cheios de certeza e num outro espaço de tempo se vêem em um emaranhado de dúvidas.
Ao longo dos anos as pessoas têm vários circulos de amizades, os da escola, a vizinhança,as amizades de festas, os namoros, os colegas de trabalho,... mudam com frequencia de opinião, as vezes se rebelando, outras aprendendo e amadurecendo.
Estas etapas do desenvolvimento estão interligadas,uma é complemento da outra.
Com a chegada da velhice, mesmo com erros e conflitos o indivíduo retorna à certeza de ter aproveitado a vida como acreditava que ela deveria ser viviva e com a plena certeza de que está em paz e que simplesmente viveu.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Reflexão referente ao EIXO IV

04 - 10/10
VIVENDO EM SOCIEDADE

Conforme as leituras da disciplina "Representação do Mundo pelos Estudos Sociais", a criança convive em grupos sociais desde muito nova, seu crescimento e experiência irá acontecer de forma natural, de acordo com a fase de crescimento que ela está e o grupo na qual ela convive, a criança vai amadurecendo e começa a compreender a sociedade, se auto - conhecer e adequar-se para viver bem em grupo.
A socialização da criança ocorre em conjunto com a aprendizagem pois uma depende da outra, já que o racional e o emocional fazem parte do mesmo processo de desenvolvimento, onde a integração com a sociedade é indispensável para seu enriquecimento e amadurecimento; A noção de espaço é feita por etapas desde o ''espaço criança'' até o ''espaço universo'' e isto significa aprender com a criança e ensinar esta criança, para que ela saiba organizar-se e viver dentro deste ''espaço'', a criança também aprende que em um mesmo tempo cronológico, pode ocorrer diversas situações, em diversos grupos sociais e em diferentes tempos históricos, ou seja, ela compreende que o tempo é contínuo e está sempre se renovando. Ao assimilar os hábitos, costumes e os valores ela amadurece também para as relações sociais e afetivas. É através do grupo que a criança se torna capaz de compreender e atuar na sociedade para transformar a si própria e a comunidade onde vive.

Reflexão Opcional

27 - 03/10

COMÊNIO: À FRENTE DO SEU TEMPO

Autor da "Didática Magna", Comênio foi um filósofo muito à frente de sua época. Vivendo entre os séculos XVI e XVII, defendia o direito à educação para todas as pessoas incluindo as portadoras de deficiência mental e as meninas, numa escola que respeitasse as crianças como seres humanos inteligentes, que têm sentimentos, aptidões e limites.
Em sua obra mais importante, a "Didática Magna", João Amos Komenski desenvolveu idéias sobre essa escola na qual ele acreditava.
Nestas reflexões, encontramos sugestões que vão desde os objetivos gerais da educação até aspectos do cotidiano escolar que coloca a ludicidade como prática de aprendizagem, numa escola que vê e pratica a educação como castigo.

domingo, 24 de outubro de 2010

Reflexão referente a 4ª semana

20 - 26/09
A Ludicidade na educação


Ludicidade é o conjunto de atividades que tornam a aprendizagem mais simples e prazeirosa. A música, as artes visuais, o teatro, a literatura e os jogos são as formas mais comuns de aprendizagem lúdica. Uma criança que participa da dramatização de um conteúdo de ciências, por exemplo, nunca mais esquece o que aprendeu porque vivenciou as atitudes , a situação, a problemática, as conseqüências e soluções de maneira real e isto é interiorizado como uma verdade do cotidiano que permanece como experiência.
Já os jogos estimulam o raciocínio na busca de estratégias e soluções, exercitam a subordinação às regras que representam os limites no comportamento entre pessoas onde o jogador tem que competir, ser mais rápido, coordenar situações trabalhando a imaginação criativa.
Segundo Kodály, Suzuki e outros estudiosos a música desenvolve o intelecto, as emoções, a personalidade, a atenção global da criança e suas sensibilidades auditivas e visuais sendo uma das formas de comunicação na expressão corporal através do ritmo e movimento.

sábado, 23 de outubro de 2010

Reflexão referente ao EIXO III

13 - 19/09
Quem não gosta de brincar?

Com jogos e brincadeiras a aprendizagem é mais significativa, o aluno aprende mais e com maior facilidade, a aula fica mais divertida, é mais gostoso, embora alguns pais, acreditem que seja menos proveitoso por se tratar de uma aula com menos teoria, o aluno aprende mais, por não ficar na monotonia de o professor passar a disciplina no quadro e o aluno copiar mecanicamente, o aluno se expressa melhor, melhora sua atenção, sua coordenação motora, sua percepção, sua vontade de participar das aulas, e a ajuda aos colegas.
A aula sendo prazerosa, o aluno fica mais feliz, e quando a criança está feliz, ela fica mais disposta, melhora seu rendimento, tanto escolar quanto familiar, a criança fica mais participativa,e tem maior facilidade de integração, o brincar tem um grande papel no desenvolvimento emocional das crianças pois estas, costumam agir de acordo com o estágio em que está se desenvolvendo, como também é levada a um novo desenvolver, na qual ela utiliza as habilidades que adquiriu recentemente, as quais seriam perdidas caso não fosse praticadas nas brincadeiras
Como explica Vygotsky, é brincando que as crianças despertam o pensamento abstrato, na brincadeira a criança tem contato com conteúdos e desafios alem da sua capacidade atual, o que revela futuras habilidades antes mesmo delas já fazerem parte do presente desta criança, o que estimula de uma forma quantitativa e qualitativas o seu desenvolvimento.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Reflexão referente ao EIXO II

06 - 12/09
LENTA EVOLUÇÃO


Há não muitos anos atrás estudar era coisa muito séria. Na escola então, era proibido olhar para os lados. Muitas vezes, o distraído aluno que olhava intrigado para o novo e diferente estojo de um colega era surpreendido com o estalar forte de uma régua de madeira sobre sua classe. O coração do “infrator” ficava aos pulos dentro do peito e, lá vinha um rosário de maledicências e ameaças que intimidava todos os outros assistentes. Mas isso era no tempo em que a professora era a autoridade máxima na aula. E os pais? Os pais davam total apoio às professoras que se permitiam rotular os alunos como preguiçosos, burros e outros adjetivos mais cruéis.
Os anos foram passando, os pais, conhecedores das limitações de seus filhos, começaram a questionar as atitudes das professoras e a não aceitar passivamente os castigos humilhantes a que eram submetidas as crianças de qualquer idade.
Estudiosos, dedicaram-se cada vez mais a estudar as etapas do desenvolvimento infantil e a observar as reações diante de novas técnicas de ensino incluindo-se aí as brincadeiras, as dramatizações, a música e as historinhas e notaram que as crianças aprendiam com mais facilidade e prazer.
Aos poucos a escola foi evoluindo mas ainda há muito o que melhorar. Atualmente ainda há professores resistentes às aulas participativas, talvez por falta de informações ou formações, talvez por insegurança mas, ainda que as mudanças sejam lentas podemos comemorar o avanço conseguido até agora.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Reflexão referente ao EIXO I

30 - 05/09
NO INÍCIO...

Quando ingressei no Pead senti-me realizada por dois motivos: primeiro por ter finalmente a oportunidade de qualificar-me numa Universidade muito conceituada nos meios acadêmicos da cidade na profissão que escolhi e, a segunda por ser através das tecnologias, outra coisa que sempre despertou meu interesse e que estaria completamente fora de cogitação devido aos custos e ao tempo que seria necessário para freqüentar as aulas, e o que era melhor, sem precisar comprometer meus recursos financeiros que eram sempre variáveis, sendo este um dos motivos pelos quais eu ainda não havia me aventurado na busca de novos conhecimentos.
Durante aquele primeiro semestre venci muitos e variados obstáculos, a começar pelos meus medos de, não conseguir dar conta de todas as atividades, não conseguir apreender os conhecimentos recebidos no pólo, não corresponder as expectativas das pessoas que acreditavam em mim enfim , eram muitos e de vários tamanhos, externos e internos, que eram os piores.
Muitas vezes chorei por sentir-me impotente diante de um objeto tão pequeno e tão misterioso. Muitas vezes passei a noite toda trabalhando em um determinado tema para chegar à madrugada, ao final do trabalho, vencida pelo cansaço e num “clik” fechar a tela sem salvar e o esforço e dedicação de horas sumir em menos de um segundo.
Passados quatro anos, penso ter valido muito a pena e apesar de ainda encontrar dificuldades, de ainda não dominar essa máquina maravilhosa de construir idéias sinto-me feliz e consciente de que ainda há muito a aprender.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Buscando um tema...

Para encontrar o tema a ser desenvolvido no meu TCC, fiz um retrospecto do meu período de estágio procurando visualizar alguns pontos mais significativos.
Após consultar minhas anotações cheguei à conclusão que dentre os vários tópicos vivenciados pela turma, um dos que mais me preocupou e me envolveu na busca de atividades foi o grande número de alunos que tinham dificuldades de aprendizagem e o porquê de algumas crianças não conseguirem construir seus conhecimentos da forma como eu esperava.
Com tantos anos de sala de aula, nunca tinha me deparado com uma grande quantidade de alunos que tinham péssima leitura e tantas dificuldades ortográficas. Resolvi que este seria um ótimo motivo para um estudo de caso.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

2010/2... UM NOVO DESAFIO

Uma nova etapa se inicia...

Após quatro anos e meio de estudos, posso afirmar, como diz a música cantada por Lulu Santos
"nada do que foi será
de novo do jeito que já foi um dia..."
Muitas coisas aconteceram, tanto em minha vida familiar como na profissional e, nada mais
voltará a ser como era antes.
Minha vida familiar mudou...
profissionalmente sou outra pessoa...
melhor, mais motivada, mais criativa.
Neste último semestre, a conclusão...
Uma maneira de evidenciar essa mudança.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

SEMANA DE 31/05 ATÉ 04/06

Esta semana é dedicada ao meio ambiente e a nossa turma já vinha trabalhando as várias interferências do ser humano na natureza juntamente com as maneiras de preservar e proteger a vida no planeta. Iniciamos conversando sobre o que era o meio ambiente, quais os questionamentos e curiosidades que tinham e, enquanto falavam eu ia colocando no quadro. Li uma reportagem sobre o Rio Amazonas e debatemos sobre o assunto. Os alunos pesquisaram em casa e trouxeram algumas manchetes e textos que fomos selecionando e classificando para um estudo mais aprofundado.
Uma aula no LI permitiu-nos ver alguns vídeos sobre o efeito estufa,
http://video.yahoo.com/watch/2659055/7791491 Odisseia na Terra - Meio-Ambiente Aquecimento Global, que tantos males tem provocado em diversas partes do mundo como "tsunamis" ciclones extra tropical, mudanças climáticas, etc., um desenho sobre uma natureza saudável, alegre e feliz "Aquarela do Brasil" http://www.youtube.com/watch? e a música "Aquarela" http://www.youtube.com/watch?v=IG1ZU56tsdo , e pesquisar na Internet sobre as doenças do planeta as maneiras de minimizá-los.



Neste dia recebemos a visita da Tutora Bianca que, simpaticamente, interagiu com os alunos questionando e complementando as pesquisas dos alunos.

















Esta semana foi um tanto curta pois teve o feriado na 5ª feira e na sexta o torneio dos alunos e os desafios culturais do "Projeto Copa do Mundo" na escola, nesse dia além dos jogos em que o nosso time ( 4ª série ) foi para a final, teve a apresentação dos pratos típicos dos países participantes, um pouquinho da cultura e dados geográficos de cada país. Os alunos adoraram aprender coisas interessantes de outras culturas e cada qual queria falar mais a respeito.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

SEMANA DE 24 À 28 DE MAIO


Vigotski e Paulo Freire inspiram o fazer...


" A brincadeira tem papel direto no desenvolvimento cognitivo. É através da brincadeira que as crianças desenvolvem o pensamento abstrato"
( Vigotski, LS, 1988, Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem )


É impressionante como a brincadeira de compras através dos encartes de supermercado é levada a sério. Como estão sempre sendo atualizados, alguns alunos aproveitam para avisar as mães de produtos que estão em ofertas neste ou naquele estabelecimento, tendo o cuidado de observar a validade das ofertas. Também compram produtos que na vida real não teriam condições de comprar. O dinheiro ( de brinquedo ) utilizado na aula é um atrativo a mais pois dá a sensação de veracidade à negociação, tornando-se um dos momentos mais esperados das aulas de matemática. O mais interessante é que eles criam situações reais de compra, como por exemplo, produtos para o aniversário de alguém da casa ou para receber a visita de algúem querido como a madrinha, avó ou tia, ou simplesmente por ser fim de mês.

Em Português, os alunos adoraram recriar os contos de fadas trazendo-os para a realidade atual onde a Chapeuzinho Vermelho vai ao shopping com a Rapunzel e encontra a Cinderela trabalhando no Mac Donald. Estas criações coletivas serão publicadas em breve neste espaço.

Como " leitura de mundo" ( Paulo Freire )no saneamento básico as crianças fizeram uma pesquisa baseada na tabela da página 104 do livro de Ciências, que trazia dados do IBGE sobre a produção familiar de lixo por dia e depois com os dados da produção da nossa família fomos para o LI editar a tabela. Com a proposta de reduzir ( não utilizando sacolas plásticas, por ex. ), selecionar ( construir uma composteira no fundo do pátio para o lixo orgânico ) e reciclar o lixo de nossas casas ( separando de maneira adequada ) pretendemos conscientizar primeiro as pessoas de nossa família.

Ainda nesta semana houve uma atividade que os alunos gostaram muito que foi um momento relax: coloquei uma música orquestrada com sons da natureza e pedi que fechassem os olhos e deixassem a imaginação solta e ao final da música eles passassem para o papel o que veio à cabeça durante a execução. Os desenhos foram muito variados com uma grande riqueza de detalhes.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

SEGUINDO A TRILHA...




Descrevendo um pouco mais as tarefas da trilha, na foto ao lado uma das equipes procurava localizar um país participante da Copa e os países que fazem fronteira com o mesmo. Esta tarefa estava oculta na biblioteca da escola em um pequeno cartaz que continha todos os países participantes e o continente em que se situavam, a distância do país sede e a bandeira.











Outra tarefa foi de recortar, de revistas ou jornais letras, sílabas ou mesmo palavras para compor uma frase do Hino Nacional Brasileiro.


A tarefa do encarte do supermercado foi uma das que os alunos mais se envolveram, como se estivessem comprando mesmo os produtos. Tendo em mãos uma tabela com a relação de 13 produtos, eles precisavam consultar o encarte de, no mínimo, 2 supermercados ( tínhamos de três : Carrefour, Zaffari e Big - 2 encartes de cada, mas não estavam todos disponíveis naquele dia ) e, calcular quanto sobraria de 50 reais ao comprar a cesta de menor preço?








Houve ainda a tarefa da soma no triângulo ( fig 01 ), onde teriam que arrumar os números 1, 2, 3, 4 e 5 de maneira que somando-se cada lado deveria dar 9; a de completar o diagrama ( fig 02 ) descobrindo a regra; a de desenhar um pequeno cartaz alertando contra o desperdício de água.










(fig 1)

( fig2)
A avaliação seria a tarefa correta no menor tempo porém, não deu certo porque na pressa de entregar traziam o resultado incorreto e voltavam para refazer, combinamos então que o grupo vencedor seria aquele que completasse o maior número de tarefas até o final da aula. Deu empate e deixamos para segunda-feira o desempate com uma nova tarefa com uma atividade de ortografia. O grupo vencedor foi o VERDE.
Para a realização da trilha contei com a preciosa colaboração da minha filha (estudante de Pedagogia da ULBRA, 5º sem. ) por se tratar de uma atividade programada para um espaço muito grande ( quadra, biblioteca, lab.inf. sala de aula ), o que infelizmente não foi possível.
Fazendo um balanço, com os alunos, sobre os pontos positivos e negativos, chegamos a conclusão que o saldo foi positivo e com muitas aprendizagens.

terça-feira, 15 de junho de 2010

FIXANDO OS CONTEÚDOS




Nesta sexta-feira, 21 de maio, encerramos a semana com uma trilha cultural, onde as tarefas eram sobre os conteúdos estudados durante a semana. Esta trilha não transcorreu como o esperado, pois foi planejada para acontecer na quadra de esportes da escola com atividades distribuídas na biblioteca, na sala de orientação, laboratório de informática e sala de aula mas, teve que ser toda desenvolvida na sala de aula devido aos imprevistos ( quadra ocupada com aula extra de Ed Física, orientadora atendendo turma na biblioteca e sala de informática ocupada).
Quanto a avaliação da trilha posso dizer que as tarefas estavam um pouco longas, como por exemplo a das compras do supermercado que poderia ter 4 ou 5 ítens apenas. Também a quantidade de tarefas poderia ter sido menor, 5 no máximo. Para abrilhantar a nossa Trilha tivemos duas agradaveis companhia: da Tutora Bianca que, com seu sorriso tranquilo e atitudes macias nos deixaram à vontade para jogar e a presença do professor Paulo que trouxe mais dinamismo aos grupos, interagindo com sugestões de caminhos para a solução das dificuldades. Os alunos gostaram muito da interferência do professor e na despedida agradeceram as dicas.


terça-feira, 18 de maio de 2010

APRENDER BRINCANDO

Ao assistir uma professora, que trabalha com 2º ano, xingar um aluno dizendo que ele "só quer brincar, só quer brincar" pensei logo na reação que teria Piaget ou Vigotski se a ouvisse.

Para Piaget, a brincadeira não só reflete o nível de desenvolvimento cognitivo da criança mas também estimula o desenvolvimento. Vigotski diz que é através da brincadeira que as crianças desenvolvem o pensamento abstrato.

Nas fotos acima os alunos aprendem sobre reciclagem utilizando jornais e revistas já lidos para confeccionar máscaras e dramatizar fábulas estudadas na aula.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

APRENDENDO NA PRÁTICA





USANDO O "LABI..."

Finalmente o LI da nossa escola foi liberado. Com internet somente em quatro máquinas, vamos revezando os alunos que tem sede de conhecer, que reclamam da demora de abrir um site, que brigam por um minuto a mais do mundo que está a sua frente. O tempo é curto e as direções são tantas...Prá onde ir...


Iniciamos trabalhando com editor de textos. Cada um descrevendo sua mãe, como ela é, seus gostos, seus hábitos, suas preferências e maneiras de ser e ao final declarando sua admiração e seu amor, para entregar junto com o presentinho confeccionado em aula. Trabalhando em duplas ou trios, juntando os conhecimentos, um ajudando o outro, conseguiram escrever muitas coisas para suas mães. Alguns conseguiram até enfeitar com coraçõezinhos desenhados no "paint". [ ... ] "os seres vivos são autônomos e autoprodutores, ou seja, capazes de produzir seus próprios componentes ao interagir com o meio: vivem no conhecimento e conhecem no viver". ( Maturana e Varela - 2002 )

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Projetos e mais projetos

Iniciei seguindo o enfoque de um PA que não vingou, mudei para outro tema conforme a preferência dos alunos, me deixando levar pelo interesse deles e agora a escola lançou um novo projeto com o tema "Copa do Mundo". Estou sem saber que rumo seguir

segunda-feira, 19 de abril de 2010

DESVIO DA ROTA




Levei meus alunos para a biblioteca pois é um lugar onde temos internet para pesquisas e muitos livros, revistas e pastas com reportagens sobre o tema escolhido que é a água. Mesmo com apenas um computador conseguimos que os grupos procurassem e encontrassem sites com informações. Só que perdemos um pouco do foco já que eles encontraram nomes de doenças desconhecidas para eles, lugares, entre outras coisas e foram investigar sobre elas, saindo da rota que eu esperava seguir. Fiquei sem chão... Sei que uma AP é uma pedagogia aberta capaz de acolher diferentes enfoques mas, senti medo de perder o controle e me perder na poeira.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

DIFICULDADES DO INÍCIO

Estou preocupada com a interpretação das histórias matemáticas.
Se leio-as em voz alta e vou induzindo o raciocínio eles resolvem corretamente o
cálculo mas, se deixo-os interpretar sozinhos... muito poucos conseguem acertar.
A leitura de textos também é muito fraca, sem pontuação, sem
acentuação e pronúncia. Tenho feito bastante leitura oral individual e em grupos
mas ainda não percebi grandes melhoras.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A turminha que recebi este ano, é uma turma maravilhosa, de crianças dóceis, ingênuas, puras, inquietas e barulhentas, inocentes e alegres, que reclama das "Panelinhas"
na hora do Jogo do Silêncio, que adora ouvir histórias e receber estrelinhas no caderno, que
é curiosa e criteriosa, que vê na professora alguém em quem podem confiar.
Há muito não tinha alunos assim ...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

UMA TURMINHA ESPECIAL


MINHA TURMINHA



Cada ano é um novo desafio,
novos aluninhos, novas
experiências, novas
expectativas...

quinta-feira, 25 de março de 2010

2010...

Estamos chegando na praia...
Falta muito pouco...
Apenas alguns metros...ou...
Alguns momentos...ou...
Alguns encontros...

Passou rápido...
Muito rápido...
Não sei se rio ou se choro...
Se rio por estar chegando,
Ou choro pela partida
Pela saudade que sei que vou sentir

PEAD
Pedagogia Possível
Ensino Edição
A Afetiva
Distância